Inicialmente, a Guerrilha Magnética nasceu do desejo de interagir com o potencial dramático e coreográfico das ações cotidianas, fazer a “dança do cotidiano” no cotidiano.
OPOVOEMPÉ cria na rua ações-provocações que permitem uma resposta interativa do público. O grupo explora técnicas de invisibilidade, possibilidades de relação com o espectador, alterações no uso do espaço, a quebra de barreiras na comunicação, o humor e o jogo. O foco das intervenções é a cidade e suas situações de trânsito, consumo e trabalho. OPOVOEMPÉ fala do homem urbano e para o homem urbano.
Cada intervenção busca acordar o olhar que não vê, quebrar a apatia e a indiferença, instalar a atmosfera criativa do jogo e revelar o conteúdo poético da cidade, criando uma obra aberta à participação espontânea do público.
Cada intervenção é, antes de tudo, uma investigação do espaço urbano, das ações cotidianas e das fronteiras do ato teatral em si.
Cada intervenção busca revelar as lógicas invisíveis e os diferentes comportamentos e dinâmicas das pessoas que vivem, convivem e utilizam a cidade.